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HISTÓRIA DO PAPEL-MOEDA NO BRASIL - BRASIL COLÔNIA (Série "Réis") 
  

 colonia

Devido à queda na produção de ouro e ao crescimento dos gastos com a implantação da administração no Rio de Janeiro, a quantidade de moedas em circulação tornou-se insuficiente. Assim, em 1808, D. João VI criou o Banco do Brasil, o primeiro banco da América do Sul e o quarto do mundo. Em 1810, foram emitidos os primeiros bilhetes do Banco, precursores das cédulas atuais.


1º Banco do Brasil

Quando D. João VI chegou ao Brasil em 22 de janeiro de 1808, trazendo consigo toda a Côrte, constituída de aproximadamente 15.000 pessoas, foi necessário, para fazer frente aos crescentes custos de manutenção, aumentar a renda da Coroa, sendo autorizado neste mesmo ano a criação do primeiro Banco do Brasil. A criação do Banco do Brasil, por meio de Alvará de 12 de outubro de 1808, teve assim por principal objetivo dotar a Coroa de um instrumento para levantamento dos recursos necessários à manutenção da Côrte.

De acordo com seus estatutos, o Banco deveria emitir bilhetes pagáveis ao portador, com valores a partir de 30 Mil Réis. As emissões do Banco tiveram início em 1810 e a partir de 1813 foram emitidos bilhetes com valores abaixo do limite mínimo inicialmente estabelecido.

Entre 1813 e 1820, as emissões atingiram 8.566 Contos de Réis, em grande parte determinadas pelo fornecimento de moeda-papel para fazer face às crescentes despesas da Côrte e da Administração Régia, que anualmente excediam a receita arrecadada. A partir de 1817, os bilhetes do Banco começaram a perder a credibilidade, sofrendo grande desvalorização.

BB

Bilhete emitido pelo 1º Banco do Brasil

Em abril de 1821, antes de regressar a Portugal, o Rei e toda a sua Côrte resgataram todas as notas em seu poder, trocando-as por moedas, metais e jóias depositados no Banco, obrigando a instituição a suspender, a partir de julho, a conversibilidade dos bilhetes.

As primeiras cédulas do novo banco foram impressas em "layout" similar ao das libras inglesas e começaram a circular em 1810. Em 1829, devido ao grande descontrole de suas emissões, esse primeiro Banco do Brasil foi extinto.

 

Fontes: Museu de Valores - Banco Central do Brasil / Cédulas do Brasil - Amato, Neves, Schütz

HISTÓRIA DO PAPEL-MOEDA NO BRASIL - BRASIL IMPÉRIO (Série "Réis") 
  

 imperio

O império brasileiro foi marcado por um período inicial de crise, devido às dificuldades de organizar a nova nação. Os gastos necessários diminuíram a quantidade de ouro e prata em circulação, e o meio circulante passou a se compor, em grande parte, de moedas de cobre.

Mas já em meados do século XIX, o progresso econômico do País exigia recursos monetários distribuídos por várias regiões, fazendo com que bancos de diversas cidades brasileiras passassem a emitir dinheiro.

Durante o período, a moeda de papel foi, aos poucos, conquistando a confiança da população, que começou a adquirir o hábito de usá-la em substituição ao dinheiro de metal, principalmente nos valores altos. No dia a dia, passou-se a usar o MIL-RÉIS, múltiplo do real, como unidade monetária.


Troco do Cobre

Entre 1823 e 1831, além das casas da moeda do Rio de Janeiro e da Bahia, casas de fundição em outros estados também cunharam moedas de cobre, o que facilitou o surgimento de inúmeras falsificações, principalmente na Bahia. O governo, numa tentativa de acabar com as falsificações, determinou o recolhimento dessas moedas na Bahia, substituindo-as por cédulas do Tesouro Nacional, atualmente muito raras.

TCobre

Troco do Cobre do Império

As cédulas para o Troco do Cobre foram as primeiras emissões do Tesouro Nacional, órgão criado pelo governo para emitir o dinheiro do Brasil. As cédulas foram fabricadas em 1833 para serem trocadas pelas moedas falsas de cobre.


Pluralidade Emissora

O crescimento do comércio, no 2º Reinado, fez com que alguns bancos particulares tivessem permissão para emitir cédulas em diversas cidades de nosso País. Surgiram bancos em quase todas as províncias, sendo que alguns foram contituídos, foram autorizados a emitir, chegaram a solicitar para tradicionais fornecedores a criação de cédulas, recebendo "amostras" e "specimens", porém na verdade nunca chegaram a colocar suas cédulas em circulação. Esse período ficou conhecido como de Pluralidade Emissora. Cédulas desse período não fazem parte do contexto desse site.

Bahia

Cédula que circulou na Bahia entre 1845 e 1855


Emissão Própria

As emissões em papel ficavam cada vez mais importantes, à medida que a população crescia e, no mundo inteiro, faltavam os metais preciosos usados na fabricação das moedas de valor alto. Em 1835 o Tesouro Nacional emitiu a primeira família de cédulas próprias, criadas e impressas na Inglaterra.

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A Cédula acima foi emitida pelo Tesouro Nacional, o único emissor legal de 1866 até o final do período imperial


2º Banco do Brasil

O 2º Banco do Brasil, criado pelo Visconde de Mauá, formado pela fusão do antigo Banco do Brasil com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, iniciou suas atividades em 1854, na condição de único emissor.

2BB

Cédula emitida pelo 2º Banco do Brasil

Em 1857, para atender às exigências do crescimento econômico, foi autorizada a constituição de novos bancos emissores.

 

Fontes: Museu de Valores - Banco Central do Brasil / Cédulas do Brasil - Amato, Neves, Schütz

HISTÓRIA DO PAPEL-MOEDA NO BRASIL - BRASIL REPÚBLICA (Série "Réis") 
  

 republica

No final da Monarquia e início da República, aumentaram os interesses para a formação de novos bancos, que, via de regra, foram autorizados a emitir. A crise bancária de 1900 obrigou o governo republicano a criar o 4° Banco do Brasil, que vem a ser o Banco que continua existindo até os dias de hoje.

O meio circulante nacional vem sendo marcado por profundas mudanças no período republicano, como a popularização do uso do papel-moeda.

O Governo Federal se tornou, durante este período, o único responsável pela emissão de nosso dinheiro. E, em 1942, uma nova unidade monetária veio substituir o Réis - o Cruzeiro.

Especialistas brasileiros em programação visual desenvolveram trabalhos, que tiveram como resultado o uso de aspectos históricos e culturais nacionais como tema de cédulas e moedas. Hoje, nosso dinheiro é, também, inteiramente fabricado no Brasil.


Banco da República do Brazil

30Mil

Cédula emitida pelo Banco da República do Brazil

O Governo Provisório republicano também permitiu que alguns bancos emitissem cédulas. As emissões multiplicaram-se muito e retornou-se à idéia de um único emissor que, de 1892 a 1896, foi o Banco da República do Brasil.


Tesouro Nacional

A grande quantidade de bancos emissores provocou uma grave crise financeira. Por isso, em 1896, o Tesouro Nacional passou a ser novamente o único responsável pela emissão das cédulas. Além disso, numa tentativa de uniformizar o dinheiro em circulação, todas as cédulas emitidas por outros bancos foram substituídas por cédulas do Tesouro Nacional.

5Mil

O "Thesouro Nacional" emitiu esta cédula em 1903

O Tesouro fez sua última emissão em réis em 1936, voltando a emitir no padrão Cruzeiro, de 1942 até 1964, quando foi substituído pelo Banco Central.

(Nota do site: Algumas cédulas da Série Réis emitidas pelo Tesouro Nacional são datadas de 1942 pelo catálogo de referência)


Caixa de Conversão

No governo de Afonso Penna, em 1906 foi criada a Caixa de Conversão, para combater a crise no mercado do café, produto importantíssimo para a economia brasileira, e manter equilibrado o poder de troca da moeda do Brasil no comércio com outras nações (estabilidade cambial). A Caixa de Conversão emitiu cédulas em valores que variam entre 10.000 Réis e 1 Conto de Réis – o chamado papel-ouro, porque tinha a garantia de ser trocado por moedas de ouro.

500Mil

Cédula emitida pela Caixa de Conversão

A Caixa de Conversão, não logrando o êxito esperado, teve suas atividades encerradas em 1920.


Fabricantes Diversos

Além da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, diversos fabricantes estrangeiros receberam encomenda de cédulas brasileiras, entre 1896 e 1923: Bradbury Wilkinson, Georges Duval, Cartiére Pietro Miliani e American Bank Note Company.

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Cédula produzida em 1911 pelo ABNC para o Tesouro Nacional


Banco do Brasil

Mais uma vez o governo brasileiro autoriza o Banco do Brasil a emitir moeda de papel entre 1923 e 1930, tendo sido criada nessa época aquela que, talvez tenha sido a mais completa e segura família de cédulas, que pela sua moderna criação e confecção, praticamente não permitiu as falsificações ou adulterações.

1Conto

As cédulas de um Conto de Réis equivaliam a um milhão de Réis


Caixa de Estabilização

A Caixa de Estabilização foi criada em 1926, com a finalidade de recolher o ouro em barra ou amoedado e possibilitar a conversibilidade de todo o papel moeda em circulação. A cédula de 20 Mil Réis, juntamente com outras que variavam entre 1.000 e 10 Mil Réis, eram trocadas por barras ou moedas de ouro para formar um estoque que tornasse o dinheiro brasileiro mais forte. 

20Mil

Cédula emitida pela Caixa de Estabilização

A Caixa de Estabilização não teve êxito e suas atividades se encerraram em 1930.

 

Fontes: Museu de Valores - Banco Central do Brasil / Cédulas do Brasil - Amato, Neves, Schütz

HISTÓRIA DO PAPEL-MOEDA NO BRASIL - BRASIL REPÚBLICA (Série "Cruzeiros") 
  

 republica

Padrão Cruzeiro 1942 (Cr$)

A reforma monetária pretendida pelo presidente Washington Luiz desde 1930, só se concretizou em 1942, quando foi criado o padrão Cruzeiro, cuja unidade valia Um Mil Réis. No momento dessa reforma, havia em circulação 56 tipos diferentes de cédulas, que perderam totalmente o valor em 1955. As cédulas do Cruzeiro, ainda criadas e impressas no exterior, porém concebidas com ilustrações estabelecidas em um concurso público, contituíram o que mais moderno e seguro poderia existir na época. A partir de 1943, as novas cédulas do padrão Cruzeiro foram tornando o lugar das anteriores.

Os valores eram de 1.000, 500, 200, 100, 50, 20 e 10 Cruzeiros. As notas de 1, 2 e 5 Cruzeiros só foram introduzidas por conta da situação de guerra, uma vez que havia falta de condições para a emissão de moedas metálicas. Além disso, foram emitidas cédulas do tesouro nacional nos valores de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 Mil Réis com o carimbo de uma rosácea no qual se constava os valores respectivos de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 Cruzeiros.

1000C

Cédula de maior valor do novo padrão

Também devido ao esforço de guerra, antigas notas de 1 Mil Réis emitidas pelo Banco do Brasil, em 1923 que estavam em depósito, foram reaproveitadas e colocadas em circulação em 1944 com o valor de 1 Cruzeiro. Ao contrário das cédulas de Mil Réis emitidas pelo Tesouro Nacional, estas não tiveram nenhum tipo de carimbo ou marcação na nova unidade.


Nota do Índio

Em 1961, sob o padrão Cruzeiro, houve a primeira experiência de emissão de cédulas por parte da Casa da Moeda do Brasil, que emitiu a 3ª estampa da nota de 5 Cruzeiros, que passou a ser conhecida como a Nota do Índio. Pelo seu caráter considerado experimental, bem antes do seu recolhimento oficial, em maio de 1967, ela já não mais circulava. Teve apenas 111 séries emitidas. As séries de números 001 até 075 foram assinadas por Sebastião Paes de Almeida e Carlos Augusto Carrilho em 1961, e as séries de números 076 até 111 por Walter Moreira Salles e Reginaldo Fernandes Nunes em 1962.

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1ª cédula produzida pela Casa da Moeda do Brasil

Trata-se de uma belíssima coleção, conseguir as 111 séries, e é praticada por muitos colecionadores. Por essas características, as cotações de mercado dessa cédula são dadas por séries.


5.000 Cruzeiros

Por conta da inflação, a nota de 5.000 Cruzeiros foi lançada em 1963 e a de 10.000 Cruzeiros em 1966, sendo mantido o esquema das cédulas anteriores, ficando a primeira estampa a cargo da American Bank Note Company e a segunda estampa a cargo da Thomas de La Rue. Ainda em 1963, suspendeu-se a cunhagem dos centavos que seriam extintos em 1964.

Tiradentes

Cédula de Cr$ 5.000,00 Cruzeiros


Padrão Cruzeiro Novo 1967 (NCr$)

A desvalorização do Cruzeiro levou à criação de um padrão de caráter temporário, para vigorar durante o tempo necessário ao preparo das novas cédulas e à adaptação da sociedade ao corte de três zeros. As cédulas do Cruzeiro Novo foram aproveitadas do Cruzeiro, recebendo carimbos com os novos valores. Mil Cruzeiros correspondiam a um Cruzeiro Novo.

Dumont

Cédula de NCr$ 10,00 Cruzeiros Novos (com carimbo)

A criação do Banco Central do Brasil em 31 de dezembro de 1964 foi marcada em novembro de 1965, com a promoção da refoma monetária de implantação do novo padrão, que entrou em vigência a partir de 13 de fevereiro de 1967.


Padrão Cruzeiro 1970 (Cr$)

Em 1970, a unidade de nosso sistema monetário voltou a se chamar Cruzeiro, abandonado-se o uso da expressão Cruzeiro Novo. As cédulas com o carimbo de Cruzeiro Novo foram substituídas por nova série, nos valores de 500, 100, 50, 10, 5 e 1 Cruzeiro. A nova série, feita pela Casa da Moeda do Brasil, representou a primeira grande fabricação nacional de cédulas.

Com o reequipamento da Casa da Moeda , o Brasil conseguiu sua independência na criação e fabricação de cédulas, que já vinha sendo tentada desde 1920. A partir desse ponto, as ilustrações e alegorias vêm sendo utilizadas de forma exclusiva para as cédulas brasileiras, ao contrário do que existia anteriormente, em que uma mesma alegoria era utilizada para cédulas de diversos países.

10C

Cédula de Cr$ 10,00 Cruzeiros - 1ª Família

A Primeira Família de notas, emitida entre 1970 e 1980, foi concebida pelo artista gráfico Aloísio Magalhães. Caracterizava-se pelas cédulas de tamanhos diferentes e pelo projeto gráfico mais simples, que eliminou os adornos e as alegorias característicos das notas do Cruzeiro "antigo". Em 1972, em comemoração ao sesquicentenário da independência do Brasil, passa a circular junto com as denominações de 1, 5, 10, 50 e 100 a cédula de 500 Cruzeiros.


Cruzeiro 1970 - Segunda Família

Em 1978, é emitida a primeira cédula da Segunda Família de notas, também desenhada por Aloísio Magalhães. No valor de 1000 Cruzeiros, a nota era inspirada em uma carta de baralho, com imagens duplicadas no anverso e no reverso, que possibilitavam a leitura em todos os sentidos. As outras cédulas dessa família foram emitidas em 1981, conservando o formato de carta de baralho, nas denominações de 100, 200, 500 e 5000 Cruzeiros, junto com uma reformulação da nota de 1000 Cruzeiros de 1978. Ao contrário das cédulas da 1ª família, estas possuíam o mesmo tamanho de 154 x 74 mm.

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Cédula de Cr$ 100,00 Cruzeiros - 2ª Família

Esta cédula de 100 Cruzeiros foi lançada em 1981, juntamente com as de 5.000, 500 e 200 Cruzeiros, todas integrantes da mesma família de cédulas.


Cruzeiro 1970 - Terceira Família

Devido à inflação crescente, as denominações de 1, 5, 10 e 50 Cruzeiros deixaram de circular em 1984. Nesse mesmo ano, a escalada da inflação ainda provocou a emissão de novas cédulas, nos valores de 10.000 e 50.000 Cruzeiros, que logo seriam seguidas pela cédula de 100.000 Cruzeiros, em 1985. O projeto gráfico dessas notas abandonou o formato de carta de baralho, mais manteve o tamanho de 154 x 74 mm. As notas traziam efígies descentralizadas de Rui Barbosa, Oswaldo Cruz e Juscelino Kubitschek, respectivamente, acompanhadas de gravuras relacionadas à área de atuação dessas figuras homenageadas. Essas estampas seriam aproveitadas nas cédulas do Cruzado, que substituiu o Cruzeiro em 28.2.1986.

JK

Cédula de Cr$ 100.000,00 Cruzeiros - 3ª Família

Esta cédula de 100 mil foi a última do padrão Cruzeiro. Ela apresenta características diferentes das primeiras porque o Cruzeiro existiu por 16 anos e teve três famílias de cédulas e duas de moedas. Família é o conjunto de cédulas ou moedas com características semelhantes.


Padrão Cruzado 1986 (Cz$)

O crescimento da inflação, a partir de 1980, foi a causa da instituição de um novo padrão monetário em 1986, o Cruzado. Um Cruzado equivalia a mil Cruzeiros. A maioria das cédulas do Cruzado foi aproveitada do Cruzeiro, recebendo carimbos ou tendo suas legendas adaptadas.

Chagas

Cédula de Cz$ 10.000,00 Cruzados

Está sendo mostrado o exemplar que circulou neste padrão: a cédula de 10 mil Cruzados, que homenageou o cientista Carlos Chagas.


Padrão Cruzado Novo 1989 (NCz$)

Em janeiro de 1989, uma nova tentativa de conter a inflação resultou na reforma monetária que introduziu o padrão Cruzado Novo, com unidade equivalente a mil Cruzados. O três últimos valores emitidos em Cruzados receberam carimbos em Cruzados Novos e, em seguida, foram emitidas cédulas específicas do padrão.

Meireles

Cédula de NCz$ 100,00 Cruzados Novos

Está sendo mostrada a nota de 100 Cruzados novos que traz a escritora Cecília Meireles.


Padrão Cruzeiro 1990 (Cr$)

Em março de 1990, o Cruzeiro foi mais uma vez adotado como padrão monetário, cuja unidade equivalia a um Cruzado Novo. A partir desta cédula de cinqüenta mil Cruzeiros, todas as cédulas brasileiras passaram a trazer sinais especiais (marca tátil) para auxiliar os deficientes visuais a identificarem o valor.

Cascudo

Cédula de Cr$ 50.000,00 Cruzeiros

Novamente circularam cédulas carimbadas, com legendas adaptadas e cédulas do padrão.


Padrão Cruzeiro Real 1993 (CR$)

Em julho de 1993, uma nova reforma monetária foi promovida no País, instituindo-se o Cruzeiro Real. A unidade equivalia a mil Cruzeiros. Em março de 1994, a inflação novamente disparou e foi criada a URV (Unidade Real de Valor), que serviu como padrão de valor monetário, continuando o Cruzeiro Real a ser utilizado como meio de pagamento.

Baiana

Cédula de CR$ 50.000,00 Cruzeiros Reais

Pelo grande processo de desvalorização do dinheiro nacional que passava por uma inflação que crescia a passos largos, a partir desse padrão não foram mais utilizadas figuras históricas em homenagem nas cédulas. As suas famílias passaram a recusar tais homenagens em função dessa grande desvalorização, que na visão deles, refletia negativamente na imagem do homenageado. Assim surgiram as cédulas com figuras regionais, como a baiana e o gaúcho.


Padrão Real 1994 (R$)

Em 1º de julho de 1994, foi instituído o Real. Uma URV foi fixada em CR$ 2.750,00 e equivalia a um Real. O Banco Central do Brasil determinou a substituição de todo o dinheiro em circulação. Foi uma das maiores trocas de numerário de que se tem notícia no mundo, levando-se em consideração as dimensões continentais do Brasil e o curto espaço de tempo em que ocorreu.

A Primeira Família de cédulas do Real é caracterizada pela adoção de vários elementos de segurança, como marca d'agua, imagem latente, alto relevo, faixa holográfica e registro coincidente.

20R

Cédula de R$ 20,00 Reais

A cédula de vinte Reais entrou em circulação em 27 de junho de 2002 e trouxe um novo elemento de segurança, a faixa holográfica – uma tira metalizada aplicada sobre o papel-moeda que produz efeitos visuais holográficos quando movimentada sob a luz. Com estampas multicoloridas do mico-leão e do número 20, a faixa holográfica irá caracterizar de forma singular a nova cédula, tornando mais difíceis as falsificações.


Cédulas Comemorativas

Em abril do ano 2000, foi lançada a cédula de 10 Reais com projeto gráfico diferenciado e trazendo, como novidade, o emprego de um tipo especial de plástico em sua fabricação, o polímero, um material plástico ultraresistente que permite a colocação de elementos de segurança de última geração, até então, inéditos no dinheiro brasileiro.

10R

Cédula de R$ 10,00 Reais - Comemorativa

Além de comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil, o Banco Central testou a funcionalidade, verificando a aceitação do novo material no dinheiro brasileiro, visando oferecer à população cédulas mais seguras e duráveis.


Real - Segunda Família

A Segunda Família herdou da Primeira os itens que caracterizam o padrão monetário Real: a efígie da República e, para cada valor, os respectivos animais e cores predominantes. A isso se somou a adoção de tamanhos diferentes para as cédulas, trazendo maior acessibilidade às pessoas com deficiência visual.

As notas da Segunda Família do Real contam com novos elementos gráficos e de segurança, capazes de impor obstáculos mais sólidos às tentativas de falsificação, além de promover a acessibilidade aos portadores de deficiência visual, oferecendo mais recursos para o reconhecimento das notas por essa parcela da população.

20R 2F

Cédula de R$ 20,00 Reais - 2ª Família

Apesar de não ter havido incidências graves em termos de segurança, o Banco Central decidiu agir preventivamente, de forma a continuar garantindo a segurança do Real nos próximos anos. A atualização do design do Real se iniciou em 2010, com o lançamento das notas de 100 e 50 Reais. Em 2012 foi a vez das cédulas de 20 e 10 Reais e, em 2013, a Segunda Família se completa, com o lançamento das novas notas de 5 e 2 Reais.

 

Fontes: Museu de Valores - Banco Central do Brasil / Cédulas do Brasil - Amato, Neves, Schütz

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